quinta-feira, 27 de novembro de 2008

REFUGIADOS: CIDADÃOS DO MUNDO

Termina hoje, em Lisboa, o VIII Congresso Internacional do Conselho Português para os Refugiados (C.P.R.). Os congressos internacionais do CPR, que se realizam de dois em dois anos, iniciaram-se em 1994 e desde logo contaram com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, e da Fundação Calouste Gulbenkian.
O tema a abordar este ano no Congresso: "Refugiados: cidadãos do Mundo".
Vítimas da violação dos direitos humanos ou mesmo vítimas das guerras, sem que os seus países de origem os possam ou queiram proteger, os Refugiados tornam-se "cidadãos globais", "cidadãos do mundo".
Pode-se consultar o seguinte site sobre o Conselho Português para os Refugiados:

A este propósito cerca de cinquenta mil cristãos indianos correm o risco de celebrar o Natal como refugiados na Índia, após a onda de violência que se abateu sobre esta comunidade nos últimos meses, em especial no Estado de Orissa.
Apesar de a Igreja em Orissa ter anunciado que as Missas se celebrarão em todas as paróquias, no dia de Natal, mais de 50 mil cristãos, entre homens, mulheres e crianças, correm o risco de celebrar esta festa como refugiados, escondidos nas florestas ou nos campos de deslocados, temendo pelas suas vidas.
De acordo com estimativas da Igreja local, quatro mil e quinhentas casas de cristãos foram queimadas em Orissa e, em 300 aldeias, a presença cristã foi totalmente apagada.


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

SERÃO AS PESSOAS TODAS IGUAIS?

A pirataria ao largo da Somália continua a fazer vítimas, apesar da forte presença naval internacional. Nas últimas 48 horas, foram capturadas três embarcações. Grupos de piratas apoderaram-se de um barco de pesca tailandês, de um cargueiro grego e de um navio com bandeira de Hong Kong. Em Junho de 2008 um blog noticioso espanhol fazia eco de uma situação similar ocorrida com pescadores espanhóis sequestrados no Golfo de Adén.
A esse propósito o Bispo de Bangassou, da República Centro Africana, de nacionalidade espanhola, escreveu uma carta onde denunciava o rapto de sessenta e nove habitantes de uma pequena povoação fronteiriça, denominada Obo, naquele país africano e organizado por um grupo terrorista ugandês, rapto esse votado ao esquecimento da opinião pública internacional e a repercussão internacional do sequestro de um número menos significativo de pescadores espanhóis que rapidamente foram libertados, após pagamento de um resgate aos piratas. O conteúdo da carta pode ser lido aqui:
http://blogs.periodistadigital.com/contracorriente.php/2008/06/03/p169405#more169405
Mais tarde este Bispo, espanhol de origem e pertencente aos Missionários Combonianos, concedeu uma entrevista a um jornal da sua terra, Córdova, onde aborda os grandes desafios que se colocam aos missionários no continente africano. A entrevista pode ser lida aqui: http://www.diariocordoba.com/noticias/noticia.asp?pkid=413219