terça-feira, 22 de julho de 2008

PIER-GIORGIO: UM EXEMPLO...

Pier-Giorgio Frassati (1901-1925) foi (re)proposto aos jovens, na Jornada Mundial da Juventude, de Sidney, como um modelo de jovem cristão.
Para conhecer a sua biografia pode ser consultada, por exemplo, a wikipédia e a homilia da Missa da sua beatificação, em 20 de Maio de 1990:



As edições Paulinas publicaram, recentemente, uma biografia de Pier-Giorgio Frassati, de Maria di Lorenzo.

E DEPOIS DO ADEUS?

No aeroporto de Sidney, quando se preparava para regressar a Roma, depois da Jornada Mundial da Juventude, o Papa fez questão de sublinhar que “foram os jovens a fazer desta jornada um evento eclesial de carácter global, uma grande celebração da juventude, uma grande celebração do que deve ser a Igreja”.
Questões que se colocam: que consequências práticas vai ter esta Jornada na vida de tantos jovens? E para a Igreja?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

MOÇAMBIQUE

Em tempo de férias muitos jovens portugueses ensaiam experiências missionárias que poderão, a seu tempo, dar frutos... Alguns desses países para onde estes jovens se deslocam situam-se no continente africano. Sobretudo em Moçambique.
Recentemente, Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio, - http://www.santegidio.org/ - considerou Moçambique como um "modelo de pacificação para África e para o Mundo" após um conflito armado de dezasseis anos. A Comunidade de Santo Egídio serviu de interlocutora nas negociações de paz que decorreram entre as partes beligerantes...
Para Andrea Riccardi "é positivo que Moçambique viva hoje num ambiente de tolerância inter-racial e inter-étnica", depois de ter estado mergulhado numa guerra civil, após a sua independência, em 1975.

domingo, 13 de julho de 2008

LIVE SIMPLY

Com a pergunta - "Quer transformar o Mundo num espaço onde todos possam viver melhor?" - o site http://www.livesimply.org.uk/ convida o leitor a reflectir sobre o estilo de vida que leva. Depois desafia-o a escolher uma vida mais simples, mais sustentável e, solidária para com os que nada têm. Para isso, o leitor assume um compromisso público de, com pequenos gestos, mudar o seu estilo de vida consumista num estilo de vida mais simples. O objectivo é que outros leitores se sintam desafiados a fazer o mesmo.
Em tempo de crise mundial, eis um convite a que cada um assuma a sua quota parte de responsabilidade na preservação da Terra e na solidariedade para com os que mais precisam, optando por "pequenos" gestos proféticos!

sábado, 12 de julho de 2008

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME

O Banco Alimentar contra a Fome foi distinguido na categoria de Beneficência, nos prémios da Fundação Gulbenkian- http://www.gulbenkian.pt/
O Banco Alimentar contra a Fome - www.bancoalimentar.pt/ - abastece e apoia mais de 1400 instituições, em Portugal, abrangendo mais de 219.000 pessoas carenciadas. Actualmente, as campanhas promovidas pelo Banco Alimentar mobilizam mais de 16 mil voluntários.
O júri responsável pela decisão foi composto por: António Barreto, Alexandre Castro Caldas, Cristina Louro, Daniel Sampaio e D. Manuel Clemente.

MALACA - PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Reuniu no Quebec, Canadá, até ao passado dia 10 de Julho, o Comité do Património Mundial da Unesco, que adicionou à sua lista de Património da Humanidade, a antiga fortaleza de Malaca, situada no sudeste asiático.
"Com os seus edifícios governamentais, igrejas, praças e fortificações, Malaca demonstra as fases iniciais da história originada no sultanato Malaio do século XV e no período Português e Holandês que começou no início do século XVI", refere a UNESCO. A cidade de Malaca foi conquistada por Afonso de Albuquerque em 1511 e ocupada pelos holandeses em 1641. Da presença portuguesa em Malaca pouco resta hoje na cidade. A fortaleza de Malaca, uma construção portuguesa iniciada em 1511, foi destruída pelos britânicos em 1807. Da antiga fortaleza, com cerca de um quilómetro de perímetro, conhecida como «A Famosa», hoje resta apenas a porta de Santiago, de origem portuguesa. A fortaleza está a ser reconstruída pelo governo da Malásia, que quer dar ao monumento o seu traço original.
www.unesco.org/
Planta de Malaca, de Pedro Barreto Resende (1635) [Bibilioteca Pública de Évora]

MAIS SEIS MIL PORTUGUESES

Segundo dados avançados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, mais de seis mil estrangeiros obtiveram a nacionalidade portuguesa, no ano de dois mil e sete.
Os estrangeiros naturalizados provêm sobretudo de países lusófonos: Cabo Verde (2189), Guiné-Bissau (1602), Angola (738), São Tomé e Princípe (448), Brasil (415) e Moçambique (155).
Relativamente aos pedidos de asilo a Portugal estes rondaram os duzentos, uma subida de 73% em relação ao ano de dois mil e seis. Os países de origem destes cidadãos estrangeiros são variados, destacando-se os seguintes: Colômbia (86), Somália (21), Bósnia Herzegovina (16), Guiné Conacri (14), República Democrática de Congo (11) e Afeganistão (7). (http://www.sef.pt/)
Entretanto, os imigrantes dispersos um pouco por todo o país, concentram-se, sobretudo, nos distritos de Lisboa, Faro, Setúbal e Porto, onde a necessidade de mão-de-obra se faz sentir com maior acuidade. (http://www.imigrante.pt/)
Estes dados desafiam-nos a sermos um Povo mais acolhedor, mais atento e, sobretudo, mais solidário para com todos os que vêm ter connosco, independentemente da sua nacionalidade...

sexta-feira, 4 de julho de 2008

FOME AUMENTA NO MUNDO

Segundo dados avançados por Jacques Diouf, secretário-geral da FAO - organismo das Nações Unidas para a alimentação e agricultura -, no ano de 2007, a fome alastrou em todo o Mundo, atingindo mais 50 milhões de pessoas do que no ano 2006.
Causas avançadas por Jacques Diouf, para explicar esta crise: aumento da procura de produtos agrícolas (devido crescimento populacional, devido ao desenvolvimento económico de alguns países emergentes), as mudanças climáticas que têm afectado negativamente a produção, etc. Para minorar esta situação J. Diouf apela a um espírito mais solidário por parte dos países mais desenvolvidos, de instituições internacionais e da sociedade civil. A resolução desta situação já não se resolve com o empenho esporádico e isolado de instituições ou países. J. Diouf concluiu que "os países dadores, as instituições internacionais, os governos dos países desenvolvidos, a sociedade civil e o sector privado têm um papel muito importante no combate global contra a fome."
Ver: http://www.fao.org