quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS

A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é um tempo privilegiado de tomada de consciência que o Cristo que amamos é Aquele que realmente nos aproxima e, não podemos ser nós, a criar barreiras ou obstáculos que nos separem. Mas «se o ecumenismo se ficar simplesmente pelo encontro, mais ou menos esporádico, de alguns "líderes" eclesiais, nunca chegará a ter efeitos, dos quais o mais importante é a construção da unidade, pela relação amigável e colaborante das diferentes confissões. O ecumenismo real e importante será aquele que venha a atingir as comunidades cristãs e cada cristão. Por isso, é necessário incrementar práticas locais e muito concretas de encontro, para que cresça a relação entre as Igrejas envolvidas. Nisso se enquadrará, também, a educação ecuménica do povo de Deus, no nosso país maioritariamente católico.» (João Duque) . O artigo de João Duque pode ser lido aqui:
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=68435&seccaoid=3&tipoid=49

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

CULTURA E TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA...


Encontrei muito recentemente este documento, estudo elaborado pelo Instituto Heythrop, encomendado pelo Departamento de Educação e Formação da Conferência Episcopal de Inglaterra e do País de Gales: http://www.rcdow.org.uk/fileupload/upload/CESspotwtlsp10_05276200855834.pdf
Este Departamento solicitou a um grupo de especialistas que analisasse e reflectisse de forma crítica a cultura pós-moderna e a forma como a Igreja pode ajudar a responder às grandes questões que se apresentam ao Homem contemporâneo, pós-moderno.
O documento tem por base um inquérito realizado na Europa (The European Values Study) pela universidade holandesa de Tilburg, através da sua faculdade de Teologia (Católica), nos finais do séc. XX e no princípio do séc. XXI. Este inquérito destaca que 71% dos inquiridos declara a sua fé em Deus, mas destes apenas 31% acreditam num “Deus pessoal”, enquanto que 40% acreditam num “Espírito ou numa Força que dá a vida”. Numa escala de 1 a 10, em que o 10 corresponde a “muito importante”, a média para a questão “Deus é importante na sua vida?” ficou-se pelos 4.92. Somente 37,4% das pessoas declararam obter conforto e força da religião; mas, surpreendentemente, 49.8% gastam algum do seu tempo em “oração, meditação ou contemplação”.
De facto, perante estes números, e face a uma sociedade europeia cada vez mais alheada das questões religiosas, é importante que se reflicta sobre o Cristianismo e a forma como este deve ser anunciado…

sábado, 17 de janeiro de 2009

O ABANDONO DE IDOSOS

Uma notícia emitida por um órgão de comunicação social, a Rádio Renascença, no dia 15 de Janeiro, indica que há cada vez mais casos de abandono de idosos nos hospitais. Para ter acesso à notícia, vai-se aqui transcrevê-la:
«Em Portugal, há idosos que dão uma queda em casa e ficam 50 dias abandonados num hospital ou então são deixados nas unidades de saúde porque a família vai ver um jogo de futebol. Esta é uma realidade que não tem estatísticas, apenas relatos de casos, que acontecem sobretudo na faixa Litoral e nos grandes centros urbanos do país. Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, revela que cada vez mais estão a receber pedidos de ajuda para lidar com esta realidade. “Há famílias que colocam os seus idosos nos hospitais já quase no sentido de os despachar, depois os hospitais que se desenrasquem quanto ao futuro deles. Nesses casos têm havido contactos da parte dos hospitais com instituições com lares para acolherem os idosos”.“Isto revela alguma alheamento e egoísmo da parte das famílias e mostra, de facto, que os idosos são uma população que precisa de maior atendimento e cuidado”, sublinha.Segundo o mesmo responsável, estes casos acontecem sobretudo em famílias com menores dificuldades financeiras.Pedro Nunes, bastonário da Ordem dos Médicos, diz que os clínicos estão a ser pressionados pelas administrações dos hospitais para gastar menos e para libertar as camas que os idosos estão a ocupar.Por seu lado, Edmundo Martinho, presidente do Instituto de Segurança Social, diz que é sempre tentada uma resposta rápida, recusando uma realidade de dimensões alarmantes. “Aquilo que acontece normalmente é que quando há um caso desses sinalizado (…) nós procuramos com toda a rapidez encontrar uma solução. É preciso compreender que os nossos lares, de uma forma geral têm a lotação completa, e nem sempre é possível acorrer de imediato a uma situação que não é programável, o que nos obriga a fazer pesquisa e a tentar encontrar na Rede Solidária uma solução”».
O abandono ocorre em hospitais, mas também acontece aos idosos que estão em casa sozinhos ou aos idosos que vivem na rua, como sem-abrigo. O que acha que pode fazer para alterar estas condições? Na localidade onde reside há idosos em situações semelhantes?