No nosso quotidiano, temos muitas vezes a tendência de interpretar os acontecimentos globalmente, esquecendo que na maior parte das vezes só conseguimos ter uma leitura parcial dos mesmos e, nem sempre os conseguimos compreender correcta e completamente. A este propósito encontrei um antigo conto indiano que ilustra bem esta situação.
Quatro cegos descobriram um elefante. Como nunca tinham encontrado um, apalparam-no, para tentar entender o que tinham à sua frente. Um tocou na tromba e concluiu tratar-se de uma cobra. O outro tacteou as patas do elefante e considerou ter à sua frente uma árvore. O terceiro cego segurou na cauda e descreveu-a como sendo uma corda. Finalmente, o quarto cego, após tactear o corpo do elefante, reconheceu tratar-se de uma muralha...
Quatro cegos descobriram um elefante. Como nunca tinham encontrado um, apalparam-no, para tentar entender o que tinham à sua frente. Um tocou na tromba e concluiu tratar-se de uma cobra. O outro tacteou as patas do elefante e considerou ter à sua frente uma árvore. O terceiro cego segurou na cauda e descreveu-a como sendo uma corda. Finalmente, o quarto cego, após tactear o corpo do elefante, reconheceu tratar-se de uma muralha...
Cada cego tocou uma parte do elefante, reconhecendo a "realidade" que tocou, mas não conseguindo compreender de forma completa a realidade que tinha à sua frente. Assim somos nós...
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